Potencial econômico

Os recursos da Mata Atlântica têm a capacidade de influir na economia. A produção de erva-mate, produto típico da região, por exemplo, movimenta cerca de 180 mil pequenas propriedades em 500 municípios. Na região do Sul da Bahia, parte da área original foi substituída por plantações de cacau em um sistema conhecido como “cabruca”, no qual se raleia a floresta e introduz-se o cacau sob a sombra das árvores nativas.
A atual política de renovação da lavoura cacaueira no estado, através da introdução de variedades de cacau resistentes a pragas, tem promovido a substituição das “cabrucas” por ambientes mais simplificados.
A exploração comercial de madeira nativa é hoje desaconselhável, pelo fato de a Mata Atlântica ocupar apenas 7,8% da sua área original, apesar de ainda haver a possibilidade legal de se fazer manejo.
Outro uso da mata é a extração, de maneira sustentável, de seus recursos não madeireiros como a produção de medicamentos a partir de plantas, raízes, frutas e até mesmo venenos de cobras.
Os projetos de ecoturismo além de manter a mata mais preservada, trazem recursos para a população que vive nessa área através do turismo.
· Biopirataria
A biopirataria consiste na apropriação de material vivo com a finalidade de explorá-los financeiramente de maneira ilegal.
Na América Latina, existem leis que regulamentam o acesso à essa biodiversidade e ao conhecimento tradicional que buscam viabilizar a conservação dessa biodiversidade. No Brasil, existem apenas três projetos de lei, ainda em discussão na câmara dos deputados.