Clonagem

· Pau Brasil
Começa a funcionar em Porto Seguro,sul da Bahia,um projeto de clonagem com o objetivo de repovoar as áreas degradadas de mata nativa de pau – Brasil. O trabalho de clonagem começa com a demarcação de sítios onde as famílias de pau – brasil estão sendo localizadas. Como trata – se de uma área extensa, os pesquisadores recorrem a mateiros e a moradores da região para o mapeamento da área. O passo seguinte é a colheita de ramos da copa dessas árvores. Depois de coletados,os ramos são enviados ao laboratório da Embrapa,em Brasília. O DNA é extraído,o que permite selecionar as melhores árvores. A técnica consiste em semear o tubo de ensaio. Assim que o primeiro broto nasce,o DNA é injetado. Geralmente apenas 10% dos brotos clonados sobrevivem sobrevivem, mas 100% deles ‘vingam’.Boa parte do processo de clonagem é feito em Brasília, mas há outro laboratório sendo montado dentro da Estação Pau – Brasil.
· Cacau
A doença Vassoura – de – bruxa provocou uma redução crítica na produtividade que, associada a queda de preços, causou a falência de vários produtores. Diante deste cenário, a lavoura cacaueira ‘necessitava’ de novos programas administrativos e técnicos. O processo de enxertia, também chamado de estaquia tem sido utilizado em vários países, em especial no Equador, onde as mudas são produzidas por empresas especializadas. Considerando-se que a enxertia permite o aproveitamento integral nos cacaueiros para a safra, as práticas desenvolvidas permitiram aos produtos uma lavoura renovada e mais resistente a vassoura-de-bruxa. Esse método requer tecnologia de fácil aquisição pelo produtor e permite a substituição de copas dos cacaueiros, aproveitando o sistema já desenvolvido,o que proporciona maior rapidez no desenvolvimento da nova planta.Os bons resultados da clonagem podem ser associados ao clima, mas seco desde 1999,que se mostra excelente para o desenvolvimento do cacau,aos bons preços, e as estratégias de controle de doença, como o controle genético, controle biológico, a descoberta do fungo ,controle químico e controle natural.

Potencial econômico

Os recursos da Mata Atlântica têm a capacidade de influir na economia. A produção de erva-mate, produto típico da região, por exemplo, movimenta cerca de 180 mil pequenas propriedades em 500 municípios. Na região do Sul da Bahia, parte da área original foi substituída por plantações de cacau em um sistema conhecido como “cabruca”, no qual se raleia a floresta e introduz-se o cacau sob a sombra das árvores nativas.
A atual política de renovação da lavoura cacaueira no estado, através da introdução de variedades de cacau resistentes a pragas, tem promovido a substituição das “cabrucas” por ambientes mais simplificados.
A exploração comercial de madeira nativa é hoje desaconselhável, pelo fato de a Mata Atlântica ocupar apenas 7,8% da sua área original, apesar de ainda haver a possibilidade legal de se fazer manejo.
Outro uso da mata é a extração, de maneira sustentável, de seus recursos não madeireiros como a produção de medicamentos a partir de plantas, raízes, frutas e até mesmo venenos de cobras.
Os projetos de ecoturismo além de manter a mata mais preservada, trazem recursos para a população que vive nessa área através do turismo.
· Biopirataria
A biopirataria consiste na apropriação de material vivo com a finalidade de explorá-los financeiramente de maneira ilegal.
Na América Latina, existem leis que regulamentam o acesso à essa biodiversidade e ao conhecimento tradicional que buscam viabilizar a conservação dessa biodiversidade. No Brasil, existem apenas três projetos de lei, ainda em discussão na câmara dos deputados.